A maior rede social de compositores da Ning.com, o Clube Caiubi de Compositores vai comemorar os sete anos do grupo com um evento multimídia que reunirá artistas em shows simultâneos em São Paulo, Ribeirão Preto, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Alegre ,Jaú, Itaparica, Vitória, Fortaleza, Santo André, Buenos Aires, Lisboa e Madrid. Em um telão interativo com transmissão ao vivo pelo portal http://www.clubecaiubi.ning.com/, os internautas vão acompanhar os shows, no dia 30 de março, a partir das 20 horas.
Em São Paulo, o evento acontece no palco do Villaggio Café (rua Teodoro Sampaio, 1.229) e reunirá cerca de trinta artistas palco, dentre os convidados estão Zé Rodrix, Tavito, Zé Alexandre e Carlos Careqa. O evento multimídia do Clube Caiubi de Compositores acontece na segunda-feira (30/3), a partir das 20 horas.
Em Fortaleza, o evento acontece na churrascaria Suprema (Rua Silva Paulet, 2074 esquina com a Avenida Antonio Sales) e reunirá cerca de 20 artistas, entre eles: Evaristo Filho, Vuldembergue Farias, Apa Silvino, Marcus Caffé, Hélio Rocha e Nazaré Menezes, Jefferson Portela e a banda Engrenagem, Ramon Moreira, Ari Barbosa e as bandas Puro Malte e Renegados, além de participação de diversos Caiubistas locais, a partir das 20 horas.
NOVA EXPOSIÇÃO DO ESPAÇO CULTURAL CORREIOS ENFATIZA RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Em comemoração aos 40 anos de existência dos Correios, o Espaço Cultural Correios de Fortaleza- ECC inaugura, no próximo dia 26 (quinta-feira), às 19 horas, a exposição “Nenhum lugar é distante”, com esculturas produzidas a partir de materiais recicláveis.
A iniciativa tem como objetivo principal despertar a consciência ética e moral da população, tendo, a seu favor, o fato de que o local onde a mostra será realizada encontra-se dentro de uma agência dos Correios, lugar frequentado por representantes de todas as classes da sociedade.
A exposição traz obras de seis artistas que utilizam seus trabalhos como forma de reação às condições degradantes que o lixo nos impõe atualmente. Ana Costalima, Caetano Barros, Gladson, Lucjo Gaivota, Marpacoli e René Melo reúnem, nesta mostra, formas artísticas que, através de sua linguagem, demonstram a possibilidade de reutilização dos materiais e objetos abandonados, dando-lhes uma nova função e uma utilização diferente até da sua função original.
As obras construídas com materiais recicláveis criam figuras que povoam as brincadeiras das crianças e refletem o novo destino que o lixo pode ter, reduzindo o consumo de matéria-prima, a utilização de energia e, consequentemente, a poluição urbana e ambiental.
A mostra continua em cartaz até o dia 09 de Maio, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e aos sábados, de 8h às 12h.
Durante o lançamento haverá sorteio de CINCO exemplares do livro
“Nilto Maciel, ficcionista conhecido nacionalmente, autor de vasta bibliografia e com várias obras premiadas nos gêneros conto, romance e novela, depois de publicar o citado panorama (Panorama do conto cearense, publicado em 2005) da nossa história curta, qualificou-se como estudioso e crítico desse gênero em nosso Estado.
Não é preciso dizer que atualmente ele tem a dupla autoridade de contista e de analista do conto, razão da importância deste seu mais recente trabalho.”
Sânzio de Azevedo
“(...) Por envergar o hábito dessas considerações, vede, pois o leitor mais um trabalho de excelente qualidade do escritor coestaduano Nilto Maciel, ficcionista da melhor felpa, com visão nacional e, por isso, laureado nos gêneros novela, conto e romance, dos quais é cultor e analista reconhecido. Sobre também ser contista de demarcada essência, agora principalmente, após a edição de Contistas do Ceará, se apresenta definitivamente como um dos nossos melhores historiógrafos literários.
Como o fazem Sânzio de Azevedo, Linhares Filho, Batista de Lima, Francisco Carvalho e outros mentores das letras locais, na apreciação de vários gêneros, Nilto Maciel, pelo auspicioso fato de dominar tão difícil casta de Literatura, serve-se também, com muito agrado e a propriedade peculiar às pessoas cultas, de registar em livro, para estudos dos atuais e pósteros consulentes, os destacados contistas cearenses, imprimindo mais nobreza às nossas estantes e concedendo mais saliência axiológica às produções aqui edificadas. E, ainda mais, consoante anota o prof. dr. Sânzio de Azevedo, à crítica trazida, ajunta antologia, propiciando ao público ledor compadecer seus comentários analíticos aos conteúdos expressos pelos compositores retratados.”
Nesta quarta-feira (25), se comemora o Dia do Maracatu Cearense, levando ao Centro de Fortaleza um cortejo de dez maracatus.
Foto: Wilton Matos
A partir das 16 horas, a concentração acontece nas praças dos Correios (Rei Zumbi, Nação Iracema, Kizomba e Vozes da África), do Ferreira (Nação Fortaleza, Solar e Baobab + afoxé Filhos de Oyá) e ao lado da Caixa Econômica do calçadão C. Rolim (Rei de Paus/foto, Áz de Ouro e Axé de Oxossy).
De lá, todos partem para a Igreja do Rosário (Praça dos Leões), onde se encontram às 17 horas para um ato ecumênico celebrado por Mãe Taquinha de Oyá, exaltando elementos afrobrasileiros, além de coroação das rainhas, lançamento de um CD com loas de maracatus e homenagens a Milton de Sousa (póstuma) e Descartes Gadelha.
Fonte: O Povo
domingo, 1 de março de 2009
Quando as Noites Voavam
José Leite Netto
Tudo começou seguindo o Rio Negro onde boléka, a onça invisível do universo nascia de um pé de tajá (tajá-que-pia). Tudo começou quando tudo era só índio, antes do homem branco, antes da fome do ouro, antes da lâmina e da serra, da borracha, antes do sangue verde escorrendo da árvore-mãe que grita, hoje, por socorro na língua dos bichos... E os índios cantavam suas lendas no correr do grande Rio aonde um sábio-bruxo misturava mágicas ervas para “fechar corpos”. Amazônia onde um cipó se transformava em cobra, e o boto virava Dom João e lá noitebreu de nossas matas, árvores engravidam moças. Tudo por dentro da alma do indio, por dentro dos igarapés ou no brilho da lua por trás do assai, tudo dançando A Dança do Arco-íres ao som do Carão*, Quando as Noites Voavam.
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QUANDO AS NOITES VOAVAM: livro de Jorge Tufic, poeta acreano radicado no Ceará, membro da Academia Amazonse de Letras.