Uma estrela de barro
um jardim
com pedrinhas formando
caminhos pra mim
uma preta bordando
noites carmim
e eu gostando
de ser curumim
desenhando casas
com fitas cetim
e o mundo ficando
bem pequeninim
pois quando se está procurando
o mundo é sem fim
e isso, no entanto
não é bom nem ruim
é só a vida se mergulhando
depois do trampolim
é a vida tocando
seu tamborim
e se fantasiando
arlequim
e, de tão leve, rodopiando
alfenim.
Alan Mendonça
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
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Doce como alfenin é o sabor das brincadeira da infância!
ResponderExcluirQuanta sensibilidade meu caro alan!
deu vontade de voltar pras minhas férias escolares, quando saía da cidade grande e aprotava todas em barbalha!
Parabéns... Suas poesias são os mais refinados sabores de nosso restaurante!
BJO!
*alfenim
ResponderExcluir*brincadeiras
*aprontava
Desculpem, pressa da net...